"Este livro conta a história do invento que pôs em xeque a nobreza européia. No século XVIII, o barão Wolfgang von Kempelen encantou o continente europeu com a máquina de xadrez. um autômato vestido de turco desafiava qualquer humano para uma invencível partida. Durante alguns anos, o mistério persistiu. Mas o que ninguém suspeitava era que um anão, responsável pelas jogadas geniais, escondia-se sob as engrenagens da máquina." ( Resumo presente no verso do livro)
A leitura é muito tranqüila e instigante! Li super rápido. Vale a pena!!! Além disso há um jogo psicológico dos personagens, fazendo-os oscilar entre obrigação e prazer, entre razão e fé. Muito interessante.
"A Máquina de Xadrez traz os lances típicos de um romance de entretenimento com ares históricos, na linha de O Perfume, o best-seller do também alemão Patrick Süskind: perseguições, crimes e sexo protagonizados por um conjunto de figuras que realmente existiram – caso de Von Kempelen – e personagens de ficção, como Tibor e a insinuante Elise, por quem ele se apaixona. A profusão de diálogos, artifício comum em livros desse gênero, torna a leitura mais rápida – além de piscar o olho para uma adaptação cinematográfica. Löhr também evita se demorar na descrição das partidas, pois isso perturbaria o andamento da narrativa para quem não domina as regras do xadrez.
Von Kempelen morreu em 1804, aos 70 anos, sem admitir a falsidade de sua obra – o que só foi feito mais tarde pelo francês Jacques-François Mouret, um dos jogadores que costumavam participar do embuste. Desmascarado, o turco virou cinzas no incêndio que, em meados do século XIX, tomou conta do museu que o abrigava, na Filadélfia – a mesma cidade onde Deep Blue tornaria assustadoramente real o sonho de uma máquina inteligente."